Quem faz a detecção da luz é a retina, que registra os sinais luminosos e envia as informações para o núcleo supraquiasmático, que as repassa para a medula espinal até chegar à glândula pineal.
Naturalmente a melatonina é secretada pelo nosso organismo. Em alguns casos essa secreção pode sofrer alterações. O próprio envelhecimento é um fator que interfere nesse processo. Com o passar da idade, a quantidade de melatonina diminui. Os famosos jet-lags e a presença de algum distúrbio do sono, deficiência visual e o trabalho em turno são fatores prejudiciais a produção desse hormônio. E quem sofre com isso é a qualidade do sono.
A administração de melatonina exógena pode beneficiar os trabalhadores em turnos e as pessoas com deficiência visual, auxiliando na sincronização do relógio biológico. A principal atuação desse hormônio tem se mostrado na prevenção e no tratamento de jet-lags, diminuindo as alterações provocadas pelos fuso-horários. Quem viaja frequentemente acaba sofrendo as consequências de, constantemente, passar por essas mudanças no ritmo biológico que podem gerar cansaço, sonolência, alterações no humor, memória e atenção.
Atualmente, novos benefícios da melatonina têm sido apontados: potente antioxidante, previne a carcinogênese, atua nas desordens neurodegenerativas, como no Alzheimer, reduzindo a progressão da doença.
E o melhor, aparentemente esse milagroso hormônio não apresenta efeitos colaterais, mas nem por isso é aconselhável a auto-medicação. E fica a dica: para saber a quantidade, dose correta, o melhor horário para a administração e principalmente se a melatonina é indicada para o seu caso, procure um médico especialista na área.
Autor: Carolina Vicaria, fisioterapeuta do Einstein.
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